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O RELEVO - CARACTERÍSTICAS



O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas.
Podemos notar que o relevo terrestre apresenta diferentes fisionomias, isto é, áreas com diferentes características: algumas mais altas, outras mais baixas, algumas mais acidentadas, outras mais planas, entre outras feições.

O relevo é o resultado da actuação de dois grupos de forças, que podem ser sucessivas ou simultâneas: endógenas (internas) “ que provocam dobras, falhas, vulcões, terramotos” e exógenas (externas) “ desgaste e acumulação ou erosão e sedimentação”, chuvas, gelos...

Para sabermos as diferenças de altitudes de um determinado território, usamos um mapa hipsométrico. Usando um destes mapas podemos perceber que o relevo angolano apresenta as seguintes características:

  • A altitude se eleva rapidamente desde os 0 metros no litoral até os 1000 metros;
  • A zona cuja altitude varia entre os 1000 e os 1500 metros ocupa a maior parte do território nacional;
  • Acima dos 1500 metros até os 2000 metros, encontramos uma região, no centro do país, que se prolonga até as províncias mais meridionais;
  • As maiores altitudes de Angola, superiores a 2000 metros, representam somente 0,1% do território nacional e são apenas observáveis em alguns locais do interior centro e sul do país.
Principais formas do relevo

Para melhor analisar e compreender a forma que os terrenos apresentam, foi elaborada uma classificação do relevo terrestre com base em suas características principais, dividindo-o em diferentes formas de relevo: as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.

As montanhas são formas de relevo que se caracterizam pela elevada altitude em comparação com as demais altitudes da superfície terrestre. Quando tidas em conjunto, elas formam cadeias chamadas de cordilheiras, a exemplo da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, e da Cordilheira do Himalaia, na Ásia.

Os planaltos são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por declive, e são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão, que fornece sedimentos para outras áreas.

As planícies são áreas planas e com baixas altitudes, normalmente muito próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos, formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais tipos de relevo.

Existem dois tipos de depressões: as absolutas, que são aquelas que se encontram abaixo do nível do mar, a exemplo da região do Mar Morto, a maior depressão absoluta do mundo; e as relativas, aquelas que são mais baixas do que o relevo ao seu redor.
Podemos considerar a existência, no nosso país de quatro grandes zonas de relevo:


Estende-se ao longo de toda a costa angolana. Nas proximidades de Luanda, apresenta uma costa elevada; noutras regiões como Porto Amboim, Sumbe, Lobito, Benguela, Namibe e Baía Farta, tal não acontece.

A Sul, destaca-se o deserto do Namibe, onde o vento e as grandes variações térmicas constituem os principais agentes externos de transformação do relevo.


É uma região não muito vasta que se caracteriza por apresentar um relevo muito movimentado, constituído por uma espécie de escadaria.


Esta, é constituída por uma série de elevações montanhosas, que atingem geralmente altitudes superiores a 2 000 metros.

Segundo a Wikipédia (2018), o Morro do Moco é o ponto mais alto de Angola. Situa-se na província do Huambo. Tem 2620 m de altitude. Outros pontos altos encontram-se nas províncias, Benguela e Huíla,etc.   


Encontra-se na região central do país e atinge a altitude máxima de 1 800 metros. Ocupa grande parte do território angolano, tratando-se de um relevo antigo em que se pode percorrer centenas de quilómetros sem que a altitude varie consideravelmente.

A Norte do Kwanza esta atinge 1 300 metros de altitude. Dentre as quais podemos distinguir o planalto da Baixa de Cassange, que é uma vasta depressão relativa; o extremo leste da província do Moxico, que constitui um maciço montanhoso, etc.




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A COSTA ANGOLANA - MORFOLOGIA


Litoral é um termo que designa a faixa de terra junto à costa marítima que engloba cerca de 50 km para o interior, dependendo da legislação de cada país. O termo é um adjetivo usado para referir aquilo que diz respeito à beira-mar, é utilizada ainda muitas vezes em contraponto à palavra interior. (Wikipédia, 2018)

O litoral pode ser composto das mais diferentes paisagens. Um mesmo país pode apresentar grande variação litorânea de acordo com as características geográficas de relevo e hidrográficas da região. (Wikipédia, 2018)

Em geografia, a costa ou orla é a linha que separa o mar da terra, tal como é indicado nos mapas. Corresponde ao limite entre o oceano e o continente (definida pelo alcance da maré alta). O termo "costa" é muito específico, sendo somente usada para descrever as regiões do continente ou de uma ilha que se limitam com o oceano, ou seus tributários de água salgada (mares, golfos, baía, praia, dunas). (Wikipédia, 2018)

Há dois tipos, tipos principais de costa: baixa (praia) e alta (arriba).
Costa baixa: a linha de costa insere-se num relevo com baixa altitude, geralmente plano (praia).

Costa alta: a linha de costa insere-se num relevo alto. Apresenta uma vertente inclinada directamente para o mar (arriba). Está associada a locais com rochas relativamente duras e por isso de difícil erosão. (Geografia7.com, 2018)

As áreas costeiras possuem características muito próprias, porque a massa de água dos oceanos e mares, em constante movimento, actuam sobre a faixa de terra do litoral, e alteram constantemente a sua morfologia. (Sabino, 2005)
Em Angola, ocorrem frequentemente, dois tipos de costa: a arriba e a praia.  (Sabino, 2005).

Durante os seus 1 650 km de litoral, a costa angolana, não possui acidentes costeiros pronunciados. Do ponto de vista morfológico – evolutivo, é caracterizada pela presença de costas altas e rochosas, alternadas por costas baixas e arenosas. Entretanto, observam-se várias zonas com características próprias. Entre as quais temos:
  • Do litoral de Cabinda até à foz do rio Chiloango, a costa é baixa e arenosa;
  • A foz do rio Chiloango e a do rio Zaire, possuem costa rochosa e elevada;
  • A foz do rio Zaire, a sul da foz do Kwanza, costa apresenta arribas alternando com costa arenosa e baixa;
  • A sul da foz do Kwanza até a Baía Farta, a costa é formada por arribas argilosas de pequena altura;
  • Da Baía Farta até ao Namibe, a costa é elevada, e corresponde à zona em que a planície litoral é menos extensa;
  • Do Namibe até a foz do rio Kunene, a costa e baixa, arenosa e com dunas.  (Sabino, 2005)


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DIVISÃO ADMINISTRATIVA

ANGOLA


A divisão administrativa de Angola compreende as seguintes unidades: províncias, municípios, comunas e bairros. Angola tem a sua divisão administrativa composta por 18 províncias, lideradas por governadores provinciais, nomeados pelo Presidente da República, que é também o Chefe do Governo.
A divisão administrativa de Angola tem sofrido várias alterações a partir de 2010. Assim, fica difícil falar com convicção o número certo de municípios, comunas e até distritos urbanos. Outro problema reside no fato de que a área da administração e território nacional, não ter o hábito de informar a população sobre essas alterações. Como se não houvesse cartógrafos em Angola. Os mapas para o ensino da geografia de Angola, estão completamente desatualizados.

Veja o quadro das províncias, capitais e número de municípios abaixo:

Províncias
Nº Municípios
Capitais
1.      
Bengo
6
Caxito
2.      
Benguela
10
Benguela
3.      
Bié
9
Kuito
4.      
Cabinda
4
Cabinda
5.      
Kuando Kubango
9
Menongue
6.      
Kwanza Norte
10
N’Dalatando
7.      
Kwanza Sul
12
Sumbe
8.      
Kunene
6
Ondjiva
9.      
Huambo
11
Huambo
10.   
Huíla
13
Lubango
11.   
Luanda
9
Luanda
12.   
Lunda Norte
9
Dundo
13.   
Lunda Sul
4
Saurimo
14.   
Malanje
14
Malanje
15.   
Moxico
9
Luena
16.   
Namibe
5
Namibe
17.   
Uíge
16
Uíge
18.   
Zaire
6
M´Banza Congo

Para ver os municípios de cada província,clique aqui

Na divisão administrativa de 2011, Luanda contava com 7 municípios. Porém, desde o ano passado, acrescentou-se dois. Luanda passou a contar, com os seguintes municípios:
1. Cazenga,
2. Belas,
3. Cacuaco,
4. Icolo e Bengo
5. Quiçama,
6. Viana,
7. Luanda,
8. Talatona
9. Kilamba-Kiaxi

Assim tem um total de: 9 municípios, 41 distritos urbanos e 14 comunas. 

A divisão administrativa local é subdividida em nove extremos, verificando-se da seguinte forma:
  • No extremo Norte encontra-se a província de Cabinda;
  • A Noroeste, encontramos as províncias do Zaíre, Uíge, Bengo, Luanda Kwanza Norte e Malanje;
  • A Nordeste, temos as Lundas (Norte e Sul);
  • Ao Centro junto do litoral, encontramos as províncias do Kuanza Sul e Benguela;
  • No Centro interior, temos as províncias do Huambo e do Bié;
  • O Centro leste é totalmente ocupado pela província do Moxico;
  • A Sudoeste temos as províncias do Namibe e Huila;
  • A Sul encontra-se a província do Cunene;
  • A Sudeste do território nacional encontra-se a província do Cuando Cubango.
Cuando Cubango e Moxico: planejamento de nova divisão administrativa.

A Presidência da República recebeu recentemente, o resultado preliminar do estudo sobre a nova divisão político-administrativa das províncias do Cuando Cubango e do Moxico que, a concretizar-se aumentará o número de províncias de Angola de 18 para 21.

De acordo com o jornal O País, o Moxico poderá ser dividido em três províncias, enquanto o Cuando Cubango se dividiria em duas províncias, caso a conclusão dos especialistas seja aceite pelos órgãos soberanos.

O estudo refere que a enorme extensão do território do Moxico (mais de 223 mil quilómetros quadrados) torna a sua gestão administrativa quase impossível. Foi isso que ouviram os técnicos dos habitantes dos municípios do Moxico, Alto Zambeze e Luchazes colocaram aos técnicos, tendo em conta os hábitos e costumes culturais dos povos.

Recentemente, o antigo ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, admitiu a possibilidade de revisão administrativa do Moxico e do Cuando Cubango.

“Vamos manter essa ideia, portanto, dividir o Moxico em três províncias e o Cuando Cubango em duas províncias”, revelou o ministro.

O antigo ministro chegou a referir que na nova revisão administrativa o mapa do país passasse dos actuais 161 municípios para 200, tendo em conta que existem actualmente comunas que distam 600 quilómetros da sede capital ou de outros municípios.

Alguns destes municípios estão também afastados centenas de quilómetros da cidade capital, como é o caso do município de Dirico, onde a população vai mais a Rundu, na Namíbia, do que a Menongue, a capital provincial.




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IMPORTÂNCIA E APLICAÇÃO DA FÍSICA

IMPORTANCIA DA FÍSICA

Muitas vezes ao estudarmos o conteúdo de uma disciplina no colégio ou na escola pensamos: Onde vou usar esta informação?


Como se todo a informação tivesse que ter uma aplicação prática, como se o conhecimento não fosse uma forma de crescermos e nos tornarmos conscientes de nosso valor como ser humano.Com a Física isto também acontece. Mas ela está presente em nosso dia-a-dia, embora isso muitas vezes nos passe despercebido. Poderíamos dizer que a Física está presente em todas as atividades que realizamos e conhecendo as razões dos fenômenos, poderemos mais facilmente entendê-los, admirá-los e aproveitá-los para nossa segurança e bem estar.

Convivemos em um Universo de fenômenos, em sua maioria explicados pela Física. O conhecimento destes fenômenos e das leis da Física é que nos possibilita crescer e respeitar a harmonia e grandiosidade da natureza.

Aplicações da Física

Desde tempos imemoriais homens e mulheres investigam os fenómenos da natureza para poderem viver melhor. Sua curiosidade os fez aprofundar em seus conhecimentos sobre os ciclos do dia e da noite, sobre as fases da Lua, as estações do ano; sobre como se desenvolvem plantas e animais, para melhorar a agricultura e as criações, e assim produzir mais alimentos; sobre como produzir e controlar o fogo, e inventar ferramentas que facilitam o trabalho.

A construção de casas, represas, pontes; a utilização da roda, de carros e dos diferentes tipos de máquinas, tudo isso foi sendo incorporado ao conhecimento da humanidade.

Nos últimos séculos, a ciência vem avançando muito rapidamente, assim como a tecnologia, que aplica os conhecimentos científicos a situações práticas.

Tornou-se possível fazer máquinas muito pesadas os aviões voarem, facilitando, depois, a construção de outras as naves espaciais, que levaram o homem à Lua e que nos ajudam a desvendar os mistérios do universo.

Já se conhece muita coisa sobre o universo e as estrelas, mas as pesquisas ainda não se esgotaram. Sabemos que o Sol, a estrela mais próxima da Terra, é essencial para a existência da vida em nosso planeta.

Praticamente toda energia utilizada na Terra provém do Sol: ele nos fornece luz e calor, que são fundamentais para a manutenção da vida. E, hoje, existem equipamentos que permitem aproveitar mais e melhor essa energia.

Um ramo importante da Física é a Física Nuclear, que deu origem a reactores nucleares que produzem energia eléctrica. Com os conhecimentos desse ramo da Física também foi possível construir bombas nucleares, que são as armas de destruição mais ameaçadoras, para a humanidade e para nosso planeta, já construídas.

No entanto, graças a esse mesmo conjunto de conhecimentos, foram desenvolvidos equipamentos e técnicas para a Medicina que salvam muitas vidas, pois permitem saber como estão funcionando os órgãos no interior do corpo humano. Exemplo disso são as radiografias (chapas de raios X), as tomografias e as ultra-sonografias.

Os conhecimentos adquiridos no ramo da Física Atómica nos permitiram construir lâmpadas especiais que produzem o laser um tipo de luz dotada de certas características que permitem fazer microcirurgias (como as realizadas nos olhos), abrir cortes e fechá-los em cirurgias diversas, dispensando, em algumas situações, o uso do bisturi. O laser tem também muitas aplicações na indústria, como em dispositivos para cortar metais, em aparelhos de som que fazem as chamadas “leituras digitais” e em outros equipamentos.

A invenção dos computadores também ocorreu em consequência da aplicação de conceitos da Física à Electrónica e à Microelectrónica. A utilização de computadores vem revolucionando as indústrias com a automatização dos processos de produção, como, por exemplo, nas fábricas de automóveis, de tecidos e de alimentos. Também está presente em bancos e lojas: os cartões magnéticos de bancos e de crédito são usados como substitutos do dinheiro.

Nossa sociedade está aproveitando cada vez mais os avanços científicos e tecnológicos que possibilitam uma melhor qualidade de vida para um número cada vez maior de pessoas. O resultado desses avanços aparece na maior quantidade e na melhor qualidade de alimentos, na melhoria da saúde, numa vida mais longa, na maior comunicação entre as pessoas (livros, jornais, rádio, televisão, informática), entre outras coisas. (Caldeira, 2008-2009)


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INTRODUÇÃO À FÍSICA


O ar, a água, a Terra, os corpos celestes e as plantas, ou seja, tudo que nos rodeia chama-se natureza.

Na Terra além disso, existem muitas coisas que foram criadas pelo homem através da sua inteligência e trabalho. O homem constrói cidades, povoados, fábricas, inventou máquinas diversas; também criou a ciência que permite conhecer a natureza e utiliza-la em seu benefício.

Ao estudar as transformações que se verificam na natureza, os cientistas estabeleceram que todas elas obedecem a determinadas leis, isto é, que cada fenómeno tem uma dada causa.

A título de exemplo, a queda dos corpos é uma consequência da atração que a Terra exerce sobre eles. A sucessão dos dias e das noites na Terra deve-se a rotação da Terra em torno do seu eixo.

A palavra Física tem origem no vocábulo grego “ Physis ou Physiké” que significa natureza. Até o começo do século XIX, ela foi entendida como aquela ciência dedicada ao estudo de todos os fenómenos naturais; sendo chamada “filosofia natural” e até muito recentemente, a Física ficou restrita ao estudo de um grupo limitado de fenómenos, designado pelo nome de fenómenos físicos.
V.I Lenin disse: “A matéria é uma categoria filosófica que serve para designar a realidade objectiva, que é dada ao homem em suas sensações, que é fotografada, reflectida por nossas sensações, existindo independentemente de elas”.

A propriedade orgânica da matéria é o movimento pelo qual se entendem todos os câmbios e transformações da mesma, todos os processos que transcorrem na natureza. Federico Engels, afirmou: “ O movimento, em sentido mais geral, concebido como modo de existência, atributo inerente à matéria, abarca todos os câmbios e processos que se produzem no universo, desde o simples câmbio de lugar até o pensamento”.

A matéria possui diversas formas de apresentar-se na natureza:

a) As partículas elementares (electrões, protões, neutrões e outras), os conjuntos de seu número reduzido (átomos, moléculas e íões).
b) Os corpos físicos (conjunto de numerosas partículas elementares).
c) Os campos físicos (gravitação, electromagnéticos, interacções fortes e interacções fracas)
Há também outras ciências que estudam a natureza, tais como: Astronomia, Botânica, Zoologia, Química, Biologia e Geografia.

Todas essas ciências utilizam as leis da Física. Por  isso se afirma que a Física é o suporte em que se apoiam todas a ciências.

Agora podemos dizer que a Física é a ciência que estuda os componentes básicos da matéria e sua interação mútua, descobre as regularidades e as leis a que se encontram submetidos os fenómenos naturais. Ou, a Física é a Ciência que procura explicar os fenómenos da natureza, referentes à matéria, à energia e à radiação bem como as suas interacções.


Através dessas interacções, os cientistas explicam as propriedades da matéria no seu estado natural, da energia, do espaço e do tempo assim como outros fenómenos naturais que podemos observar.

Ela tem por objetivo estabelecer as leis que regem os fenómenos da natureza (procura entender e explicar os fenómenos naturais que nos cercam no nosso dia-a-dia).

A palavra fenómeno significa acontecimento ou transformação. Os fenómenos físicos são aqueles em que não se alteram as naturezas da matéria, do sistema ou do corpo. Caso haja essa alteração na natureza, serão classificados como fenómenos químicos. Por exemplo: o queijo fatiado é resultado de um fenómeno físico. Já o queijo queimado é resultado de um fenómeno químico.

São vários os fenómenos que ocorrem na natureza, mas a Física estuda, explica e provê apenas os fenómenos físicos. Estes podem ser:

Fenómenos mecânicos, térmicos, eléctricos e luminosos. Exemplo: a fusão do gelo, a ebulição da água, a queda de um corpo, etc.

A Física é uma das ciências mais antiga. Os primeiros físicos foram cientistas gregos, que viveram vários séculos antes da nossa era. Foram eles que tentaram pela primeira vez explicar os fenómenos da natureza. O maior deles foi Aristóteles (384-322 a.n.e) que introduziu na ciência a palavra Física.

A Física estuda vários tipos de fenómenos da Natureza. Para facilitar o seu estudo costuma-se dividi-la em:

Mecânica clássica:
·         Cinemática;
·         Dinâmica;
·         Trabalho e energia;
·         Estática.

Mecânica Quântica;
Relatividade;
Termodinâmica;
Electricidade e magnetismo;
Óptica (luz);
Acústica (sons);
Oscilações e Ondas;

Física atómica e nuclear;

Hoje é comum também dividir a Física em Clássica (antes de 1900) e Moderna (após 1900).

Física Clássica

  • Mecânica
  • Termodinâmica
  • Electricidade
  • Magnetismo
  • Óptica
  • Acústica
Física Moderna
  • Relatividade
  • Mecânica Quântica
  • Física Atómica
  • Física Nuclear
  • Física das Partículas
Os métodos utilizados no estudo da Física são:
·         Cinemático;
·         Dinâmico;
·         Energético (energia e trabalho)

Bibliografia

António Máximo, Beatriz Alvarenga. (s.d.). Curso Física Volume 3. FNDE.
Bonjorno, Clinton, Eduardo Prado, Casemiro. (2013). Física Mecânica. São Paulo: Câmara brasileira do livro.
Caldeira, B. (2008-2009). Física Geral I .
Sebastião, I. M. (2003). Física ensino de base 7ª classe. Lobito: Edmel EP.


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O RELEVO - CARACTERÍSTICAS

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto da...